Estudo das Células

QUEM É MEU PAI -João 14:6-9 Parte Final

Data: 15/10/2018

Vimos na semana passada que a falta do pai biológico faz que alguns não consigam se relacionar com Deus como Pai, tendo dificuldades de orar por não terem referência de paternidade.

O problema da humanidade hoje é saber quem é seu pai.

Meu pai pode ser aquele que eu escolhi para honrar ou aquele que eu escolhi para punir. Alguns, porque não tiveram a figura paterna em casa, escolhem uma pessoa para honrar como pai. O fato de não terem suprida a necessidade de ter um pai biológico que os acompanhasse e desse instruções, faze com que busquem essa figura de paternidade.

O que acontece, muitas vezes, é que esses filhos que adotam alguém como figura de pai, o honram muito no início, mas depois começam a puni-lo. Isso porque procuram não apenas um pai para prestarem honra, mas também para descarregarem seus problemas.

Quando Jesus Se apresentou a Felipe como Pai, foi por entender que Felipe já sabia que Jesus era Senhor, Salvador, Redentor, mas precisava saber também que era Pai.

Em Mateus 11:28-30, o que Jesus estava dizendo para aquele povo era que eles poderiam colocar sobre Ele todos os medos, inseguranças, necessidades psicológicas, traumas e tantas mazelas.

Quem você escolheu como figura de pai para você? Você tem buscado ele para honrar ou para punir? As doenças emocionais possuem um mecanismo de defesa chamado transferência. Quando o indivíduo tem um problema emocional, procura uma vítima para punir. É um desajuste de alma.

É por isso que talvez você tenha passado a vida inteira fazendo o bem a um enfermo emocional e, na primeira oportunidade, ele puniu você. E essa é a doença de alma que Felipe apresentou em João 14:8.

 

Não abandone Jesus

Como no contexto Jesus estava falando sobre sua ida para o Pai, o que Felipe estava dizendo a Jesus era que se Ele mostrasse o Pai podia ir embora sem problema algum porque Ele não precisaria mais de Jesus.

Como alguém pode dispensar Jesus da sua vida? Isso acontece quando as doenças emocionais e os desajustes psíquicos que perturbam a alma são maiores que a decisão de seguir o propósito de Deus.

Da mesma forma, pessoas mandam embora seus pais (biológicos ou de coração), discipuladores e pastores quando suas necessidades psíquicas são temporariamente supridas.

Felipe andava com Jesus o tempo todo. Havia sido liberto, curado por Jesus e havia visto Suas grandes obras que nenhum outro homem poderia fazer, mas, ainda assim, parecia não entender quem era Jesus.

Nós temos tudo para sermos uma geração liberta, curada, independente do nosso nível de enfermidade. Jesus foi crucificado para sermos livres e vivemos uma vida de abundância.

Nenhum problema, nenhuma dependência psicoemocional deve ser maior que o propósito de servir a Deus.

Você não elegeu a Deus como Pai para puni-lo. Assim como o pai que Deus te deu não deve ser punido, mas honrado. A Igreja tem um Pai, ela não caminha sem paternidade. Tudo o que precisamos é saber como nos relacionar com o nosso Pai que nos ama, liberta, cura e restaura.

 

 

 

 

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